A natureza humana


Sem qualquer sombra de dúvida, é uma das coisas mais complexas que existe, essa tal de natureza humana.

Resiste a qualquer tipo de análise, sendo praticamente impossível definir-se um comportamento padrão para as pessoas.

Cada qual tem suas peculiaridades próprias, tornando assim quase inviável fazer-se alguma análise comportamental.

Mas sempre pode-se dizer alguma coisa nesse sentido, pois sempre existirá alguém que possa dizer: Parece que escreveu para mim....

Li hoje uma das citações do meu amigo L’Inconnu, que achei muito interessante, e apropriada para o tema em questão, senão veja-mos:

Somos livres quando analisamos.

Somos sensíveis quando compreendemos.

Somos nobres quando não julgamos.

Somos sábios quando não condenamos.

Mensagem mais exata, impossível.

Efetivamente, somos livres quando analisamos, pois temos todo o direito de analisar uma situação, ou mesmo atitudes de nossos se-melhantes, procurando buscar uma maneira de as entender.

Desde que nos limitemos à análise em si.

Algo que, em síntese, possa explicar o porque de determinadas ati-tudes de alguém, ou de determinadas situações criadas por outras pessoas.

Desde que nos limitemos a analisar, para tentar entender, e possi-velmente tentar explicar, mas nunca para julgar.

Efetivamente, temos que ter uma certa sensibilidade para compre-ender certas atitudes de nossos semelhantes.

Uma das melhores maneiras para analisar e entender, será a de se colocar no lugar da pessoa em questão, e tentar definir como agirí-amos na situação inversa.

Isso nos possibilitará um melhor entendimento, minimizando alguns constrangimentos, ao mesmo tempo que poderemos saber o porque de certas atitudes aparentemente incoerentes e ilógicas.

Há que se colocar no outro lado do espelho.

Facilita a compreensão.

Quanto a julgamentos...

Quem somos nós para julgar alguém?

Os próprios Juízes, praticamente não julgam... apenas comunicam o que decidiram os jurados...

Que dizer então de nós, sempre falíveis, nos avocarmos o direito de julgar alguém...

Poderemos quando muito, analisar suas atitudes, e tentar entendê-las, ou não, e decidir que atitude poderemos tomar com respeito ao que houve.

Mas jamais poderemos querer julgar as pessoas por determinadas atitudes.

Nunca poderemos nos esquecer de que toda e qualquer ação, tem alguma explicação.

Procuremos analisar as causas que determinaram o acontecido.

Sempre é interessante procurar nos colocar do outro lado, para tentar entender melhor o que houve.

Se julgar já será perigoso, que dirá então condenar alguém apenas por algo acontecido por mais ofensivo que seja.

Vamos nos colocar do outro lado e depois sim, poderemos, não digo julgar ou condenar, mas sim chegar à conclusão de que determina-das atitudes foram ou não corretas, claro que segundo nosso ponto de vista.

Procurando observar o posicionamento de  L’Inconnu, chegamos à sábia conclusão de que é por demais importante saber sempre usar de muita ponderação e bom senso.

Principalmente quando alguém nos ofende ou magoa.

Antes de nos apressarmos em julgar e tomar certas atitudes pre-cipitadas, deveremos sempre parar um instante para pensar e ana-lisar como agiríamos em situação parelha, e depois, quais circuns-tâncias geraram o fato em questão.

Nossa capacidade de julgamento sempre será prejudicada por nos-sas emoções, portanto, vamos procurar sempre analisar melhor certas situações, antes de as julgarmos e condenarmos as pessoas envolvidas direta ou indiretamente naquilo que aconteceu.

Assim crianças, espero, sem qualquer julgamento, que todos te-nhamos LINDO DIA!

Marcial Salaverry
Santos - SP



Fundo Musical: And I Love You So
 

 
Anterior Próxima Crônicas Menu Principal